sábado, 8 de janeiro de 2011

O velho e o moço


Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado

E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?

Ahh, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?

Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo

E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?

Ahhh
Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!

Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição

Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração
Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir...

- Amarante


Daí a gente pára por um instante e esquecemos quem somos. Esquecemos do que preferimos, de como andamos, esquecemos do nosso jeito de respirar e tudo isso por quê? Por causa dele. Porque é dele nosso pensamento, porque é dele cada instante que temos, porque é só dele o nosso coração. Passamos a ser mais ele do que de nós mesmas, até que isso é bom, é diferente, é gostoso. Termos a consciência de que estamos tresloucadamente apaixonada por alguém, é sublime, mas o melhor é quando isso nos faz bem.
- Stephanie


Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria. - Bernardi

Que desfeita, intriga, uó!
Um capricho essa rixa; e mal

Do imbróglio que quiproquó
E disso, bem, fez-se esse nó.
- Amarante