O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração- Fernando Pessoa
Que bom q voltou a postar!!!!
ResponderExcluirAdoro suas escolhas e pensamentos,esse então é perfeito!!!!
brigada, Anonimo! *-*
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