quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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Vivo a Deus dará. É, passo as tardes esperando seu telefonema ou o correio, com alguma carta sua. Essa tua ausência é o que mais me dói, me deixa sem saber o que pensar e só pensando em você. Recomponho-me, finjo que já esqueci mas o meu telefone toca. Corro pra atender, com o coração na mão, louca pra ouvir sua voz e pronta pra te dizer que ainda estou, freneticamente, apaixonada. Só que... Ah, não era você ao telefone. Sento no sofá, tomo mais um drink, continuo lendo Tolstoy e espero, espero anciosamente, a sua volta.

N. de Andrade

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