sexta-feira, 19 de março de 2010

sem título


De essência a reticência,
Sei muito bem cada espaço, estrofe e verso.
A minha alma ta a minha aparência;
Ora arrumada, ora jogada, ora estática.

Sou defesa, sou clemência.
Em meus pensamentos me perco e regresso.
Na vertigem ilusória de influências,
Submeto-me a meras práticas apáticas.

Há de mudar algum dia!
Esse sentimento frio e escasso,
Fruto de uma atitude impávida.

Fiz-me ausência na reticência
Hoje sou o espaço do descaso
Serei as palavras e sensações ditas na essência.



Nathálya de Andrade

Um comentário:

  1. Foi um dos melhores textos que ja li nesse blog, que bom que você escreveu, espero que continue, muito,muito bom, bem profundo,verdadeiro,suas emoções transbordam entre as linhas... Ficou maravilhoso. Parabéns!

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