sexta-feira, 16 de julho de 2010

Verdades Inanimadas



Desvio-me nas madrugadas caladas,
Acabo por te encontrar, emocionalmente, despido
Falando do mar, do céu e das estrelas
Desconverso reacendendo o nosso amor mal resolvido.

Reinvindicando o eu te amo, não dito.
Presa eternamente àquelas palavras,
Aos instantes eternos de desejo e perigo
Mas para ti, tudo isso são feridas abertas.

Lamento, cada dia, de carinho desprovido,
As badaladas de atenção não soadas
E a total falta de esmero para contigo.

Restam-me estas verdades inanimadas,
Um romance forte incontido
E a certeza de ter-te novamente comigo.

Nathálya de Andrade

2 comentários:

  1. curto pra karamba sonetos...
    dá uma sacada no meu blog:
    "www.eterna-quimera.blogspot.com.br"
    esse é outro blog,
    eu escrevi um soneto só, mas vão sair outros.
    é porque prefiro o estilo livre...
    mas as rimas me encantam...

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  2. Nathálya....parabéns pelo soneto!!! show d bolaa;; o 1º terceto tah mto massa...
    já sou seu leitor encantado!..
    escreva mais....faça esse bem à internet!
    abraço
    Ednaldo;;

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